sábado, 18 de agosto de 2012

SÍNDROME DO NINHO VAZIO

Síndrome do Ninho Vazio


O dia menos esperado, e ao mesmo tempo o mais esperado, é quando nossos filhos se tornam independentes e querem ganhar o mundo, saem de casa para formarem sua própria família, para morarem sozinhos, estudar, etc… De início ficamos orgulhosas pois fizemos o melhor como mães, mas depois vem a sensação de solidão e vazio. Entenda a situação e saiba o que fazer.

A partir de uma certa idade é comum o isolamento e a carência afetiva. Os filhos cresceram e parece que a casa também. A ausência dos amigos e parentes, a solidão… Como ocupar o tempo que está sobrando agora? Enfim, são temas que assumem uma importância durante a terceira idade e que merecem cuidado e atenção. Nesse momento especial, é importante investir em novas amizades.

A síndrome do ninho vazio não é uma doença física ou psíquica, não se trata de uma fobia ou de frescura. Ela é sim, uma tristeza que as pessoas enfrentam quando os filhos deixam o lar. E isso é uma viagem solitária e amedrontadora. Os filhos, que antes solicitavam os pais a cada cinco minutos, agora estão longe. Casaram-se, foram estudar ou trabalhar em outra cidade.

Para se adaptar às mudanças, é importante aceitar a dor da ausência e identificar outros desejos, tentar dar novos sentidos para o futuro. Ignorar os sintomas pode acarretar danos à própria saúde. Junto com a sensação de vazio, podem surgir crises de ansiedade, angústia, dificuldades no dia-a-dia e problemas psicossomáticos antes inexistentes. É bom estar atento, uma vez que nem sempre fica claro para quem está passando por esta fase que esses sintomas estão ligados à síndrome.

O primeiro passo a ser tomado é reconhecer a situação. A saída dos filhos de casa é um momento natural, uma crise que faz parte da vida. Cabe salientar que esta crise não é necessariamente ruim, mas apenas uma mudança que deve ser vivida com equilíbrio. A redescoberta de outras fontes de prazer e gratificação, a dedicação a novos projetos é fundamental. Não se trata de preencher o ninho.

Devemos entender que uma etapa foi concluída e uma nova está começando. Assim, pode-se enxergar esse momento como uma mudança de fase e como toda a mudança, um novo equilíbrio deve ser construído. O segundo passo é buscar novos sentidos e oportunidades, o que significa muito mais do que uma atividade para preencher o tempo. É preciso investir em energia e todo o estoque de afeto por si para construir novos relacionamentos.

Enviado e adaptado por: Jussara F.
Fonte: Tudo Perto/Agosto/2012

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