quarta-feira, 6 de março de 2019

BUTIÁ, COQUINHO DE COMER! fonte de fibras e vitamina C



butiá

Butiá é uma palmeira brasileira. Bem, é um gênero de palmeiras (Arecaceae) nativas da América do Sul (Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina) que ocorre nos pampas, na mata atlântica e no cerrado. Seus frutos, os butiás são alimentícios, suas folhas são são usadas para tecer cestos e o óleo da semente é usado na cosmética.
São de 9 espécies as palmeiras conhecidas como butiáButia archeriButia campicolaButia capitataButia eriospatha, Butia microspadixButia paraguayensisButia purpurascensButia stoloniferaButia yatay.
Os butiazais são uma formação vegetal bastante importante na manutenção dos ecossistemas aos quais pertencem já que seus frutos servem de alimento a diversas aves, mamíferos e répteis que, por seu lado, ao defecarem as sementes do butiá, contribuem com a sua disseminação.
“A Rota dos Butiazais envolve o comprometimento das comunidades com a restauração e a manutenção da vegetação nativa, além de gerar oportunidades de emprego e renda”.
Do coquinho do butiá se faz geleia, licor, cachaça, vinagre e doces diversos. Das sementes, que podem ser comidas in natura ou assadas, também se extrai o óleo de butiá. Do estipe da palmeira, caule, se fabrica papel. O artesanato com palha e semente de butiá é uma fonte de renda para as comunidades onde há butiazeiros.
artesanato butia
Foto - Artesanato com butiá
Na mitologia das tribos indígenas brasileiras, o butiazeiro é uma árvore sagrada.

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DOS COQUINHOS DE BUTIÁ

butiazal
Foto - butiazal
Segundo uma tabela nutricional do IBGE (2011), para cada 100 gramas de butiá comestível existem:
Calorias: 105,00 kal
Proteínas:1,90 g
Lipídios: 2,00 g
Glicídios: 22,80 g
Carboidratos: 22,80 g
Fibra: 7,40 g
Cálcio: 20 mg
Fósforo: 36 mg
Ferro: 2,20 mg
Vitamina A ( Retinol ): 30 mcg
Vitamina B1 (Tiamina ): 0,04 mg
Vitamina B2 ( Riboflavina ): 0,04 mg
Vitamina B3 (Niacina ): 0,50 mg
Vitamina C ( Ácido Ascórbico ): 33,00 mg
Mas, existem diferenças significativas nas propriedades nutritivas dos coquinhos, em função das espécies. O butiá Yatay foi estudado pela nutricionista Jéssica Fernanda Hoffmann que definiu, para a sua polpa, os valores na tabela abaixo:
valores tabela
* Valores diários de referência com base em uma dieta de 2.500 calorias

CARACTERÍSTICAS MEDICINAIS DOS COQUINHOS BUTIÁ

cacho de butiá
Foto - cacho de butiá
As propriedades nutricionais têm a ver com as características medicinais dos coquinhos butiá ou com suas propriedades funcionais, segundo um estudo sobre o butiá Yatay feito por Márcia Vizzoto, da Embrapa Clima Temperado de Pelotas.
Compostos Fenólicos Totais: 496,8mg/100g
Carotenóides Totais: 5,6mg/100g
Atividade Antioxidante: 5.558,79µg/g
Por outro lado, o butiá é considerado uma importante fonte de fibras e vitamina C e, como alimento “laranja”, é um fortalecedor do sistema imunológico, previne contra o envelhecimento das células, contra a cegueira, doenças cardíacas e câncer, segundo a nutricionista Juliane Freitag.

O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE A QUARTA-FEIRA DE CINZAS



Hoje, a Igreja celebra a Quarta-feira de Cinzas, dando início à Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. 



Recordamos algumas coisas essenciais que todo católico precisa saber para poder viver intensamente este tempo.


1. O que é a Quarta-feira de Cinzas?

É o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos 40 dias nos quais a Igreja chama os fiéis a se converterem e a se prepararem verdadeiramente para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo durante aSemana Santa.

A Quarta-feira de Cinzas é uma celebração que está no Missal Romano, o qual explica que no final da Missa, abençoa-se e impõe-se as cinzas obtidas da queima dos ramos usados no Domingo de Ramos do ano anterior.

2. Como nasceu a tradição de impor as cinzas?

A tradição de impor a cinza é da Igreja primitiva. Naquela época, as pessoas colocavam as cinzas na cabeça e se apresentavam ante a comunidade com um “hábito penitencial” para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.

A Quaresma adquiriu um sentido penitencial para todos os cristãos por volta do ano 400 d.C. e, a partir do século XI, a Igreja de Roma passou a impor as cinzas no início deste tempo.

3. Por que se impõe as cinzas?

A cinza é um símbolo. Sua função está descrita em um importante documento da Igreja, mais precisamente no artigo 125 do Diretório sobre a piedade popular e a liturgia:

“O começo dos quarenta dias de penitência, no Rito romano, caracteriza-se pelo austero símbolo das Cinzas, que caracteriza a Liturgia da Quarta-feira de Cinzas. Próprio dos antigos ritos nos quais os pecadores convertidos se submetiam à penitência canônica, o gesto de cobrir-se com cinza tem o sentido de reconhecer a própria fragilidade e mortalidade, que precisa ser redimida pela misericórdia de Deus. Este não era um gesto puramente exterior, a Igreja o conservou como sinal da atitude do coração penitente que cada batizado é chamado a assumir no itinerário quaresmal. Deve-se ajudar os fiéis, que vão receber as Cinzas, para que aprendam o significado interior que este gesto tem, que abre a cada pessoa a conversão e ao esforço da renovação pascal”.

4. O que as cinzas simbolizam e o que recordam?

A palavra cinza, que provém do latim “cinis”, representa o produto da combustão de algo pelo fogo. Esta adotou desde muito cedo um sentido simbólico de morte, expiração, mas também de humildade e penitência.

A cinza, como sinal de humildade, recorda ao cristão a sua origem e o seu fim: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra” (Gn 2,7); “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19).

5. Onde podemos conseguir as cinzas?

Para a cerimônia devem ser queimados os restos dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. Estes recebem água benta e logo são aromatizados com incenso.

6. Como se impõe as cinzas?

Este ato acontece durante a Missa, depois da homilia, e está permitido que os leigos ajudem o sacerdote. As cinzas são impostas na fronte, em forma de cruz, enquanto o ministro pronuncia as palavras Bíblicas: “Lembra-te de que és pó e ao pó voltarás” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

7. O que devem fazer quando não há sacerdote?

Quando não há sacerdote, a imposição das cinzas pode ser realizada sem Missa, de forma extraordinária. Entretanto, é recomendável que antes do ato participem da liturgia da palavra.

É importante recordar que a bênção das cinzas, como todo sacramental, somente pode ser feita por um sacerdote ou um diácono.

8. Quem pode receber as cinzas?

Qualquer pessoa pode receber este sacramental, inclusive os não católicos. Como explica o Catecismo (1670 ss.), “sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos; mas, pela oração da Igreja, preparam para receber a graça e dispõem para cooperar com ela”.

9. A imposição das cinzas é obrigatória?

A Quarta-feira de Cinzas não é dia de preceito e, portanto, não é obrigatória. Não obstante, nesse dia muitas pessoas costumam participar da Santa Missa, algo que sempre é recomendável.

10. Quanto tempo é necessário permanecer com a cinza na fronte?

Quanto tempo a pessoa quiser. Não existe um tempo determinado.

11. O jejum e a abstinência são necessários?

O jejum e a abstinência são obrigatórios durante a Quarta-feira de Cinzas, como também na Sexta-feira Santa, para as pessoas maiores de 18 e menores de 60 anos. Fora desses limites, é opcional. Nesse dia, os fiéis podem ter uma refeição “principal” uma vez durante o dia.

A abstinência de comer carne é obrigatória a partir dos 14 anos. Todas as sextas-feiras da Quaresma também são de abstinência obrigatória. As sextas-feiras do ano também são dias de abstinência. O gesto, dependendo da determinação da Conferência Episcopal de cada país, pode ser substituído por outro tipo de mortificação ou oferecimento como a oração do terço.

RECEITA DE POLENTA CREMOSA AO MOLHO

Receita de Polenta cremosa ao molho

INGREDIENTES
POLENTA:
2 dentes de alho
1 litro de água
1 folha de louro
1 envelope de caldo de carne
1 colher (sopa) de cebola picada
50 g de manteiga com sal
2 xícaras (chá) de fubá
Sal a gosto
1 caixa de creme de leite
Noz-moscada a gosto
MOLHO:
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola picada
2 dentes de alho amassados
300g de carne moída
Sal a gosto
300ml de molho de tomate
Queijo ralado para polvilhar
Tomilho, orégano, salsa e pimenta-do-reino branca moída
MODO DE PREPARO
Em uma panela refogue o alho e a cebola junto com a manteiga, acrescente a água, folha de louro, caldo de carne, sal e noz-moscada
Deixe ferver
Após levantar fervura acrescente o fubá dissolvido em um pouco de água para não empelotar, mexa
Abaixe o fogo, tampe a panela e cozinhe por aproximadamente 20 a 25 minutos
Desligue e retire a folha de louro
Agregue o creme de leite
Coloque em um refratário e regue com o molho
Com a ponta de uma faca espete a polenta para o molho penetrar (opcional)
Polvilhe com queijo ralado

Leve ao forno para derreter o queijo
MOLHO:
Em uma panela aqueça o azeite refogue o alho e a cebola
Frite a carne moída e coloque o tomilho, orégano, salsa e pimenta-do-reino branca moída
Adicione o molho de tomate e o sal
Cozinhe por alguns minutos até o molho criar consistência (não ficar aguado)