sábado, 13 de janeiro de 2018

BEBER Água durante às refeiçoes mito ou verdade ?

Beber enquanto come pode engordar, porque esse hábito dilata o estômago, fazendo com que caiba cada vez mais comida. E mesmo quando se trata de água que não tem calorias e por isso não engorda imediatamente, com o tempo a tendência é comer mais em cada refeição.
Isso acontece porque a informação de saciedade chega mais tarde ao cérebro porque o estômago precisa de mais comida se sentir satisfeito.
Além disso, beber até mesmo água durante a refeição engorda porque os líquidos roubam espaço dos alimentos sólidos no estômago o que faz a pessoa parar de comer mais cedo, mas por outro lado ela chega na próxima refeição com mais fome. Por isso esta estratégia para emagrecer está errada, aumentando inclusive os riscos de refeições maiores e menos selecionadas, que proporcionam o aumento do peso.
Outros líquidos como suco, refrigerante ou bebida alcoólica, aumentam as calorias da refeição assim como a tendencia à fermentação que pode gerar gases e provocar mais arrotos. Por isso, é especialmente contra indicado beber enquanto come para quem sofre com refluxo ou dispepsia, que é uma dificuldade em digerir normalmente os alimentos.
Quanto tempo antes ou depois de comer devo beber? Beber água durante a refeição Engorda
Apesar de não existir uma conta exata, até 30 minutos antes e 30 minutos depois da refeição é possível se ingerir líquidos sem que atrapalhe a digestão. Porém, a hora da refeição não é momento para “matar a sede” e o hábito de se hidratar durante o dia e fora das refeições é importante para diminuir a necessidade de beber durante as refeições.
Quantidade certa de líquido durante a refeição Mais de 200 mL durante a refeição pode torna-la menos nutritiva porque os nutrientes presentes na refeição podem não ser devidamente digeridos e parte das vitaminas e minerais da refeição não são absorvidas, pela diminuição da eficiência do ácido clorídrico.
A melhor forma de tomar líquidos sem engordar é tomar, principalmente, água antes e depois das refeições. Para acompanhar uma refeição é possível tomar água, suco de fruta, cerveja ou vinho, desde que não ultrapasse os 200 ml que equivale, em média, a tomar meio copo de água ou qualquer outro líquido, mas se ao final da refeição surgir sede pode ser interessante diminuir a quantidade de sal.

domingo, 7 de janeiro de 2018

PANQUECAS DE BANANA, AVEIA E CANELA


Foto: Vitalin Sem Glúten
Foto: Vitalin Sem Glúten
Ingredientes
  • 1 ovo (45g)
  • 2 colheres (sopa) de aveia Flocos Finos Integral Vitalin Sem Glúten (20g)
  • 1 banana (40g)
  • Canela a gosto

Modo de preparo
  • Em uma tigela, coloque o ovo, a aveia, a banana picada e a canela a gosto.
  • Unte uma frigideira com óleo de coco e coloque a mistura.
  • Deixe dourar dos dois lados.
  • Sirva em seguida.
Rendimento: 1 porção
Calorias: 188 por porção

PIZZA LEVE

Ingredientes

  • Abobrinha Italiana ralada: 2 unidades (400g)
  • Batata Baroa ralada: 2 Unidades (100g)
  • Cebola cortada em cubos: 2 unidades
  • Alho picado: 2 dentes
  • Ovo: 3 unidades
  • Farinha de Arroz: 1 xícara (120g)
  • Sal e Pimenta-do-Reino a gosto
  • Pimenta Dedo-de-Moça: 1 unidade
  • Cebolinha picada: 1 xícara
  • Orégano: 1 colher de chá
  • Fermento Químico: 1 Colher de sopa (10g)
  • Farinha de Aveia: 1 xícara
  • Queijo Minas Frescal Ralado: 200g
  • Tomate-Cereja para decorar
  • Azeite de Oliva para untar
Torta saudável

Modo de Preparo

PARA A MASSA:
- Rale a abobrinha e a batata baroa, reserve.
- Em uma tigela grande, coloque a farinha de arroz, a metade da farinha de aveia, a cebola, as abobrinhas e batatas raladas, a cebolinha, os ovos, o orégano, a dedo-de-moça, o alho e o fermento. Adicione o sal e a pimenta-do-reino e misture bem todos os ingredientes.
- Unte uma forma com azeite de oliva e adicione metade desta massa.
- Recheie com metade do queijo e cubra com o restante da massa.
- Para criar uma crostinha por cima, adicione, intercalando, o restante da aveia e o restante do queijo. Decore com os tomates-cereja
- Leve ao forno preaquecido a 200ºC por 45 minutos.
- Sirva.

sábado, 6 de janeiro de 2018

BALA DE COCO


 

Que delicia, faça já.

Bala de coco baiana

Ingredientes:

1 lata de leite condensado 250 gramas de coco 3 unidades de gema de ovo 1 colher (sopa) de açúcar 1 colher (sopa) de manteiga Calda 400 gramas de açúcar 1 copo de água 1 colheres (sopa) de vinagre branco

Modo de Preparo:

Derreta a manteiga numa panela e acrescente o leite condensado, as gemas e o açúcar. Misture, abaixe o fogo e acrescente os cocos ralados ( 200 g de coco ralado fino e 50 g de coco ralado grosso) e mexa com cuidado sem parar. Quando descolar do fundo da panela retire do fogo, despeje numa tigela untada com manteiga e deixe esfriar. Depois de frio faça bolinhas e deixe em geladeira por 6 horas seguidas. Calda Misture todos os ingredientes e leve ao fogo médio. É importante não mexer até o caramelo estar dourado. Sabe-se o ponto colocando um fio na água gelada, se ao morder este quebrar está bom. Imediatamente tire do fogo, passe as bolinhas, uma a uma e vá colocando numa mesa untada. Após secar embrulhe-as. Para conservar mais deixe em geladeira.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

E ODORES NA SUA CASA

Como usar vinagre para tirar manchas e odores na sua casa

Sheila Vieira
Sheila Vieira
Como usar vinagre para tirar manchas e odores na sua casa
Não tem por que ficar comprando mil produtos de limpeza, quando o simples e eficiente vinagre pode fazer quase todo o trabalho deles. Veja como este líquido pode tirar manchas e odores no seu lar em um passe de mágica!
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BENEFÍCIOS DA COUVE

Benefícios da couve para a saúde

Esta verdura é cultivada há milênios. Conheça os benefícios da couve para a saúde.

Presente na culinária brasileira, da costa da Guiné (oeste da África) e da Indochina (sudeste da Ásia), a couve – especialmente a couve-manteiga é mais conhecida entre nós como coadjuvante da feijoada, um dos pratos nacionais. A hortaliça, no entanto, oferece muitos benefícios à saúde e à boa aparência.
Existem evidências de que a couve já estava presente, povo que ocupou primeiramente a Ática e o Peloponeso (sul da Grécia) e posteriormente colonizaram a Ásia Menor (atual Turquia). A Liga Jônia, estabelecida no século XII a.C., abrangia cidades importantes, como Mileto, Éfeso (Turquia) e Samos (Grécia).

“Fama de má”

Apesar da antiguidade da cultura da couve, nem sempre ela foi apreciada. Durante a Idade Média, a couve era consumida a contragosto: os camponeses consideram a verdura malcheirosa e a grande vilã da flatulência (excesso de gases expelidos pelos intestinos).
A má fama cruzou o Atlântico na época das Grandes Navegações e, desta forma, a couve chegou à América como alimento das populações mais pobres, tropeiros, exploradores e escravos. A couve só continuou sendo cultivada em função de sua resistência e capacidade de lançar folhas novas mesmo durante os meses mais frios do ano.
No Brasil, com o desenvolvimento da agricultura, é justamente no inverno (até o início da primavera) que as hortas produzem mais e deitam folhas mais doces e, com o preço mais baixo, o consumo se torna maior. Seja como for, a couve frequenta a mesa dos brasileiros durante o ano inteiro, especialmente nas regiões Sul e Sudeste.

O que é a couve?

Couve é um nome genérico para designar as plantas das espécie Brassica oleracea,cuja família é a mesma da mostarda e do nabo. A verdura é consumida crua, refogada com alho e especiarias, em sopas e conservas.
Em algumas subespécies de couve, são formadas gemas entre o talo (caule) e as folhas, como é o caso da couve-de-bruxelas e a couve-galega, ingrediente do caldo verde. Todos os componentes da planta são comestíveis: folhas, flores, gemas e talo. A exceção fica por conta das raízes, em função do sabor extremamente amargo.

Os benefícios da couve

Apesar da fama, não é verdade que a couve seja a “promotora universal dos flatos”, mais conhecidos como puns ou peidos. Outros alimentos (como couve-flor, brócolis, repolho, bebidas gaseificadas e gérmen de trigo) e hábitos (como ingerir líquidos em demasia ou falar demais durante as refeições) predispõem ao aumento do volume de gases gastrointestinais.
Abrindo um parêntesis: os flatos são absolutamente naturais. Um indivíduo adulto saudável produz – e expele – três litros de gases, em média, por dia. trata-se da fermentação de alimentos (especialmente carboidratos) não totalmente processados pelo estômago durante o processo de digestão.
A couve e outros vegetais folhosos verde-escuros (como o espinafre, a mostarda, a rúcula e o brócolis) devem estar presentes em pelo menos quatro refeições da semana (entre almoço e jantar). Recomenda-se o consumo de uma xícara (chá).
A hortaliça é leve: fornece poucas calorias e praticamente não contêm gorduras, que respondem por apenas 1% da composição da planta – e, na maior parte, na forma de ácidos graxos, que fazem parte das gorduras “do bem”. É também um vegetal versátil, que combina com diferentes tipos de carnes, leguminosas e cereais.

As propriedades nutricionais

A couve é rica em sais minerais e vitaminas, além de apresentar outras propriedades benéficas para o organismo humano. uma xícara (chá) de couve cozida fornece:
  • água: 91%
  • calorias: 34
  • proteínas: 2 gramas
  • gorduras: 1 grama (deste total, 40% são ácidos graxos, inclusive 121 mg do ácido
  • alfalinolênico, mais conhecido como ômega 3)
  • carboidratos: 7 gramas (deste total, 60% são açúcares complexos e 40%, fibras alimentares)
  • potássio: 296 mg
  • cálcio: 84 mg
  • fósforo: 36 mg
  • sódio: 30 mg
  • ferro, 1,2 mg
  • vitamina A: 9.620 UI
  • vitamina B1 (tiamina): 0,07 UI
  • vitamina B2 (riboflavina): 0,09 UI
  • vitamina B3 (niacina): 0,7 UI
  • vitamina C (ácido ascórbico): 53 mg
Além disto, a couve é rica em iodo e em vitamina K até em excesso: uma xícara fornece 700% das necessidades diárias da vitamina e 300% das do mineral, para um adulto. Mas não é preciso se preocupar: o organismo possui mecanismos para eliminar o supérfluo, sem que haja riscos de hipervitaminoses: nem o iodo, nem a vitamina apresentam efeitos tóxicos (uma das variantes da vitamina K, inclusive, é produzida pelas bactérias que colonizam o nosso intestino).
A couve é também fonte das vitaminas B6 e B12, tornando-se uma excelente opção para os adeptos de dietas vegetarianos, já que os onívoros geralmente suprem as necessidades destes nutrientes em alimentos de origem animal (principalmente peixes, aves e ovos).

Mais propriedades da couve

Os benefícios da couve para a saúde e a beleza não param aí. O vegetal apresenta propriedades antioxidantes, atuando como coadjuvante no combate de radicais livres, que, em excesso, contribuem comprovadamente para o envelhecimento precoce.
Diversos estudos indicam que a couve pode atuar como substância anticarcinogênica, inibindo o desenvolvimento de tumores malignos, especialmente no cólon e reto (porções finais do intestino grosso). A Medicina, no entanto, ainda aguarda estudos concludentes sobre este tema.
Quando o organismo é infectado por bactérias e fungos, entre outros microrganismos parasitas, o sistema imunológico desencadeia uma reação de combate: é a inflamação, uma resposta natural que visa à destruição dos invasores.
Muitas vezes, no entanto, as inflamações são persistentes e podem inclusive se tornar crônicas, com mínimas possibilidades de eliminação. Nestes quadros, além da medicação prescrita pelo médico, alguns alimentos são preciosos, em função das propriedades anti-inflamatórias – e a couve é um deles.
A hortaliça também é bastante útil em função das propriedades cicatrizantes e cardioprotetoras, em função dos carotenoides presentes na planta.
O suco de couve é desintoxicante, diurético (evita a retenção de líquidos, prevenindo o inchaço abdominal) e auxiliar na perda de peso. Para quem não gosta do sabor amargo, as folhas podem ser batidas com maçã picada ou suco de frutas (abacaxi, laranja, açaí, entre outras). A receita pode incluir sementes de chia e linhaça e gengibre ralado, para potencializar os efeitos.

OS TRÊS REIS MAGOS

-------- Seu Bolo de reis simples - pegue um Panetone e polvilhe açúcar de confeiteiro se nao tiver polvilhe açúcar cristal... 
-------- Coma uma fatia,  diga o nome dos 3 Reis (Gaspar, Melchior e Baltazar) Em seguida, mentalize: “Assim como trouxeram tanta luz para nosso mestre Jesus, que tragam boas energias para a casa, protegendo todos os meus familiares.... seus pedidos. Amém”
Não deixe de fazer até às 6h do dia 6 de janeiro a simpatia dos reis magos
--------- Simpatia dos Reis Magos 
Escreva em um papel e cole no batente superior da porta para o lado de dentro da sua casa os nomes dos três Reis Magos: (Gaspar, Melchior e Baltazar) um ao lado do outro. Em seguida, mentalize: “Assim como trouxeram tanta luz para nosso mestre Jesus, que tragam boas energias para a casa, protegendo todos os meus familiares... seus pedidos. Amém”
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Em país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial estava acontecendo.

Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.

Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém.

Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.

Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?

Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.

Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.

Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.

À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.

De manhã,  já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.

José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egito, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.

Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono.

Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.

As pessoas não gostavam de Herodes,  ficaram a odiá-lo ainda mais.

Maria e José chegaram bem ao Egito, onde viveram sem problemas.
Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.

Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar.


A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melquior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melquior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltasar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Como se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Assim, Melquior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltasar, mirra em reconhecimento da humanidade.

A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.
 

EPIFANIA- Pelos padres claretianos (bibliografia na base) 
Epifania, em grego, significa manifestação. Jesus se manifesta e revela aos reis magos, vindo do Oriente para vê-Lo e adorá-Lo, oferecendo-Lhe ouro, incenso e mirra. Jesus quer ser conhecido e amado por todos os habitantes da terra.

Ainda não se fechou o ciclo no Natal. Alcança novo ponto culminante na liturgia do dia 06 de janeiro. A festa desse dia ocupa, na Igreja Oriental, o lugar que o Natal ocupa entre nós. Trata-se da celebração de uma grande idéia: A Manifestação ou "Epifania do Senhor".

Para tanto, juntam-se três acontecimentos salvíficos: as homenagens dos Reis Magos do Oriente, o Batismo de Jesus no Jordão, as Bodas de Caná. Quer dizer, portanto, três manifestações iniciais de sua Glória.

Para epístola escolheu-se um dos trechos mais jubilosos do Livro de Isaías: 60, 1-6: "Levanta-te, Jerusalém, ilumina-te!" Deus farà brilhar a sua luz em Jerusalém, a tal ponto que os pagãos subirão para esta cidade. Em Jesus, apareceu, de Fato, a salvação de Deus para todos, em Jerusalém e na Palestina.

O Evangelho da missa narra o primeiro dos fatos salvíficos celebrados. É uma história que São Mateus conta no início de seu livro: a primeira manifestação de Jesus a não-judeus. Ela é a indicação sugestiva de que também o mundo extra-israelita está envolvido na vinda de Jesus. Por via de um sinal astronômico e de uma profecia judaica, alguns magos encontraram o Menino com sua Mãe, Maria, e prestam-lhe honra real. Desde os tempos das catacumbas, tem a arte cristã representado com predileção essa cena para, por meio dela, expressar a manifestação de Jesus ao mundo inteiro. O nome popular dessa festa é: "Dia dos Reis".

A história dos Reis Magos tem prolongamento na matança das crianças de Belém e na fuga para o Egito. A morte dos infantes inocentes, que derramaram seu sangue por Cristo, é celebrada dentro da oitava de Natal, no dia 28 de dezembro. Chama-se "Festa dos Inocentes". Quanto à fuga do Egito, ela quer significar que Jesus, ao voltar de lá, segue também os passos de seu povo, quando este outrora marchava do Egito para a terra prometida. Mateus chama a atenção sobre esse ponto: "... para que se cumprisse que o Senhor dissera pelo profeta: "Eu chamei meu filho do Egito" (Mt 2, 15). O povo israelita já se chama "filho de Deus", mas Jesus é "O" Filho de Deus por excelência. É nele que o povo voltará definitivamente da escravidão.

Acorramos mais uma vez ao presépio, em companhia dos reis magos, e ofereçamos também a Jesus, pelas mãos maternais de Maria Santíssima, o ouro do nosso amor, o incenso das nossas orações e a mirra das nossas mortificações e paciências.

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EPIFANIA - Pelo Pe. João Batista Lehmann (bibliografia na base)
A Festa que a Igreja celebra, tem o nome de Epifania, isto é, aparição do Senhor, por apresentar-nos três grandes mistérios, em que Jesus Cristo se manifestou ao mundo como Filho de Deus e Salvador do gênero humano. O primeiro destes mistérios é a adoração que os três Magos prestaram ao Menino, em Belém. O segundo é o Batismo de Jesus Cristo no Jordão, ocasião em que o Pai celeste fez a apresentação de seu Filho, dizendo: “Este é meu Filho mui amado, em quem pus minha complacência”. O terceiro, finalmente, é a transformação da água em vinho, milagre que Cristo fez, por ocasião das bodas de Caná, para manifestar aos discípulos sua missão messiânica.

Logo após seu nascimento no estábulo de Belém, Jesus Cristo quis manifestar-se aos judeus e aos pagãos. Aos pastores, que estavam nos campos vigiando os seus rebanhos, mandou celeste mensagem, por intermédio dos Anjos, que lhes anunciaram o grande acontecimento, dizendo: “Não temais; anuncio-vos uma boa nova, que há de ser para todo o povo motivo de grande alegria! Hoje na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é o Cristo, nosso Senhor”. (Lc. 2, 10). Aos pagãos do Oriente mandou a estrela maravilhosa, a anunciar-lhes o aparecimento daquela estrela profetizada por Balaam, nas palavras: “Uma estrela sai de Jacó, um cetro levanta-se de Israel, que esmagará os príncipes de Moab”. Os pagãos bem conheciam esta profecia, e ansiosos esperavam pelo aparecimento da estrela preconizada. Afinal a viram surgir. Sobressaindo entre as outras, pelo brilho e a posição extraordinários, chamou a atenção de três homens, conhecidos por Gaspar, Melquior e Baltazar ou, como a Bíblia os intitula, os três Magos do Oriente. Iluminados por luz divina, conheceram no aparecimento da estrela o sinal indubitável do cumprimento da palavra profética de Balaam, e sem demora trataram dos preparos da viagem, que os levassem à presença do rei dos Judeus recém-nascido. A estrela servia-lhes de guia. Seguindo-a sem desfalecimento, chegaram a Jerusalém. Pela primeira vez, ao chegarem à capital de Judá, o astro maravilhoso se lhes escondeu das vistas, e grande foi a tristeza e não menor o desapontamento do Magos. Na convicção, porém, de tratar-se de um fato por todos conhecidos e, julgando que não houvesse na cidade quem não soubesse dar-lhes as necessárias informações sobre o Rei dos Judeus recém-nascido, confiadamente entraram em Jerusalém e perguntaram: “Onde está o Rei dos Judeus, que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo”. (Mt. 2, 2). Se grande foi o desaponto por não mais ver a estrela, sua fiel companheira, maior foi a decepção que experimentaram, ao notarem o espanto que essa pergunta causou às pessoas a quem dirigiram.

A chegada de três príncipes estrangeiros à capital dos Judeus provocou grande alvoroço na cidade e na corte real. O rei Herodes perturbou-se sobremodo, não sabendo o que pensar da inesperada nova. No íntimo começou a recear pelo trono. Reuniu os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, para que lhe dissessem algo do lugar onde devia nascer o Cristo.

Os judeus conhecedores que eram das profecias, não duvidaram de que teria chegado o momento do Messias aparecer. Sabiam também o lugar onde, segundo o profeta Michéas, o Desejado das nações havia de nascer. A resposta dos sacerdotes não deixou nada a desejar, quanto à clareza, e era concisa nestes termos: Os sagrados livros dizem: Em Belém, terra de Judá, há de nascer o Cristo; pois está escrito pelo profeta: “Tu, Belém na terra de Judá, não és por certo a menor, entre as cidades principais da Judéia; pois é de ti que há de sair o chefe, que deve governar Israel, meu povo”. Tendo Herodes ouvido a resposta dos entendidos, mandou vir secretamente os magos, e indagou o tempo exato em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois, mandando-os a Belém, disse-lhes: “Ide, informai-vos do Menino com cuidado, e logo que encontrardes, vinde dizer-me a fim de que eu também o vá adorar”. Não era, porém, esta a sua intenção. Falso que era, fingiu grande devoção e interesse de conhecer o Messias, e figurar entre os primeiros adoradores, quando sua intenção verdadeira era apoderar-se da criança e matá-la. Os Magos, cheios de alegria, por ter obtido informações tão claras partiram. A estrela que tinham visto no Oriente, caminhava diante deles e quando chegou em cima do lugar onde estava o Menino, parou. Por inspiração divina sabiam, que se achavam na presença d’Aquele que, nascido na pobreza, era o Rei do Universo.

Entraram na casa, e aí acharam o Menino, com Maria, sua Mãe. Tomados de profundo respeito, prostraram-se por terra e adoraram ao menino, como Deus e Salvador do mundo. Em seguida abriram os tesouros e ofereceram ao divino Infante ouro, incenso e mirra.

Cumprindo-se a profecia do rei Davi, que diz: “Reis de Tharsis e das ilhas virão oferecer-lhe presentes; os reis da Arábia e de Sabá trarão oferendas”. (S. 71, 10). Sobre o tempo que os Magos permaneceram em Belém, os Santos Livros nada dizem. Nada sabemos o que entre eles e José e Maria se passou. É, porém, provável, que se tenham demorado na cidade de Davi e que José e Maria lhes tenham referido tudo que se passara nos últimos dias, antes de sua chegada do Oriente.

Tratando da volta, quiseram, como a Herodes tinham prometido, passar por Jerusalém. Um Anjo, porém, apareceu-lhes dando-lhes a ordem expressa, que tal não fizessem. Obedientes a este celeste aviso, voltaram por caminho diferente para sua terra.

É fora de dúvida que os Magos tenham comunicado aos súditos o aparecimento do Salvador e com eles se tenham convertido à religião, de que se confessaram fiéis discípulos até o fim da vida. Um autor antiqüíssimo, na explicação que faz do Evangelho de São Mateus, diz que o Apóstolo Tomé os batizou na Pérsia e com eles milhares de súditos. Uma tradição existe, segundo a qual as relíquias dos Magos foram transportadas para Constantinopla, e de lá passaram para Milão, de onde, no século 12, o Imperador Frederico Barboroxa as transladou para Colônia, em cuja majestosa Catedral são até hoje veneradas.

Reflexões:

Os três Magos são, com toda razão, chamados as primícias da nossa fé, e sua festa é digna de ser celebrada com a maior solenidade, em sinal de alegria, por Deus ter chamado também os pagãos, ao conhecimento da religião de seu filho Unigênito. “É um benefício imenso, que Deus me fez, ter-me chamado à existência num tempo e numa terra, onde reina a verdadeira religião”, diz Santo Agostinho. “Milhares e milhares de homens vejo, que não tem esta felicidade. Quantos milhões são ainda pagãos?” – Agradece de todo coração a Deus a graça de tua vocação cristã e procura tornar-se cada vez mais digno da mesma.
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Origem e História

O Bolo do Dia de Reis, como era chamado antigamente, leva frutas cristalizadas, uvas passas, nozes, amêndoas

FOLCLORE NO BRASIL

Na cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por grupos que visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos “Santos Reis” e ao nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a data consagrada aos Reis Magos. Trata-se de uma tradição originária de Portugal que ganhou força especialmente no século XIX e mantém-se viva em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro, dentre outros.
BOLO DIA DE REIS
INGREDIENTES:
200g de manteiga
200g de açúcar
200g de amêndoas em pó
4 ovos
75g de farinha de trigo
2 discos de massa folheada de 3ml de espessura
Fôrma de 22cm de diâmetro
2 ovos ligeiramente batidos para pincelar a massa

MODO DE PREPARO:

Bata em batedeira a manteiga com o açúcar e as amêndoas. Depois que a mistura clarear e crescer, junte aos poucos os quatro ovos, um de cada vez, sem parar de bater. Incorpore por último a farinha e bata mais um minuto, só para misturar. Reserve na geladeira.

Montagem:
Coloque um disco de massa folheada na fôrma e espalhe por cima o creme. Coloque uma e cubra com o segundo disco de massa folheada. Pincele com ovo batido. Asse em forno pré-aquecido a 200°C, durante aproximadamente 25 minutos. Deixe esfriar, desenforme e sirva.

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- Simpatia dos Reis Magos  para dia 6 de janeiro
Escreva com lápis, no batente superior da porta de entrada da sua casa, os nomes dos três Reis Magos: Baltazar, Melquior e Gaspar, um ao lado do outro. Em seguida, mentalize: “Assim como trouxeram tanta luz para nosso mestre Jesus, que tragam boas energias para a casa, protegendo todos os meus familiares. Amém”.

SIMPATIA DAS ROMÃS
1) No dia de Reis, coloque três caroços de romã dentro da carteira para ter dinheiro durante o Ano Novo.

2) No Dia de Reis, dia 6 de janeiro, pegar uma romã e retirar 9 sementes pedindo aos 3 Reis Magos, Baltasar, Belchior e Gaspar que nesse ano que se inicia você tenha muita saúde, amor, paz, dinheiro.

Depois pegue 3 das nove sementes e guarde num saquinho, papel, o que der. Essas sementes ficarão dentro da carteira para nunca faltar dinheiro.

As outras 3 você engole e as últimas três que sobraram você joga pra trás fazendo o pedido que desejar. É infalível. Você pode não ficar rico, mas na sua carteira vai ter sempre algum dinheiro.
SIMPATIA DAS MAÇÃS
Antes da meia-noite, sirva sobre uma toalha branca nova quatro pratos com maçãs ­ uma para você e uma para cada rei mago. Coma a sua.

No dia seguinte, dê uma nota (de qualquer valor) e uma das maçãs dos reis a uma criança e outra nota e as duas maçãs restantes a um mendigo.

Deposite uma terceira nota na caixa de esmolas de uma igreja e guarde uma outra até o final do ano e depois jogue-a fora. A partir de 6 de janeiro, Dia de Reis, acontecerão mudanças em sua vida.
 
 
 
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