Vivemos num tempo em que a maioria das pessoas trabalham sentadas em frente a computadores e outras máquinas.
Até as crianças, que poderiam aproveitar o tempo livre jogando queimado, bolinha de gude e outras brincadeiras de ação, passam a maior parte do tempo sentadas com o videogame ou na internet.
Sabemos que esse não é um estilo de vida saudável.
Mas por quê?
De acordo com pesquisas recentes, passar longos períodos de tempo sentado diminui a expectativa de vida.
Ou seja, nosso conforto se transformou em um verdadeiro perigo à saúde.
Sem dúvida, o grande avanço da tecnologia incentiva o sedentarismo, pois as pessoas procuram comodidade.
Se você pensa que esse mal atinge apenas nosso físico, lamentamos informar que vai muito além disso.
Conheça alguns efeitos que a inatividade pode causar na sua saúde:
- Ficar muito tempo sentado pode levar à morte prematura:
De acordo com estudo publicado no American Journal of Epidemiology, as mulheres que ficam sentadas mais de seis horas por dia têm risco de morrer 40% maior ao longo de um período de 13 anos do que as que ficam sentadas menos de três horas.
Impressionante, não é?
Para os homens, quando eles ficam sentados mais de 6 horas por dia, o risco de morte é 18% maior em relação aos que não ficam.
- Doenças crônicas:
De acordo com estudo realizado na Austrália, o fato de ficarmos sentados por longas horas é um grande passo para nosso corpo desenvolver doenças crônicas, como diabetes, câncer e doenças cardíacas.
- Varizes e trombose:
Quando ficamos muito tempo sentados, formamos coágulos de sangue que obstruem o fluxo sanguíneo, dificultando a circulação e aumentando o risco de varizes e trombose.
- Inatividade afeta o seu humor e pode levar à depressão:
De acordo com especialistas, as mulheres que não realizam qualquer atividade física possuem um risco 99% maior de desenvolver sintomas depressivos do que aquelas que se exercitam.
- O sedentarismo pode levar ao câncer:
De acordo com dra. Christine Friedenreich, do Alberta Health Services-Cancer Care, no Canadá, a inatividade física - como ficar muito tempo sentado - está ligada a um número de 49 mil casos de câncer de mama e 43 mil casos de câncer de cólon, no período de um ano nos Estados Unidos.
- Aumento de peso:
Quando você coloca pressão sobre determinadas partes do corpo, como as nádegas, leva à produção de até 50% a mais de gordura do que o habitual.
- Problemas cardiovasculares:
Uma matéria na revista Medicine & Science in Sports & Exercise divulgou uma pesquisa interessante: as pessoas que passam a maior parte do dia sentadas têm uma probabilidade 54% maior de morrer de um ataque cardíaco.
- Maior predisposição ao diabetes:
Passar um longo período sentado pode causar efeitos devastadores, como inflamações e resistência à insulina.
O resultado disso é o diabetes.
- Obesidade:
Você sabia, que além da resistência à insulina, ficar muito tempo sentado pode aumentar as células de gordura e o colesterol?
Você deve estar se perguntando como exatamente isso acontece.
Quando os músculos das pernas ficam completamente inativos por longo período frequentemente, essa inatividade manda mensagens para o cérebro, que entende que é preciso mudar o metabolismo, tornando o processo de queima de gorduras mais lento.
- Prejudica a coluna:
Talvez você já tenha percebido que quando sentamos a parte inferior das costas assume todo o peso da coluna.
Isso significa que estamos colocando muita pressão, sem necessidade, o que pode provocar dores terríveis.
Veja o que pode ser feito para evitar todos esses problemas:
1.Tente se levantar pelo menos duas vezes a cada uma hora, andar, alongar-se e fazer agachamentos (sem peso mesmo).
O agachamento vai ajudar a trabalhar contra a força da gravidade - o que lhe permitirá sair um pouco do sedentarismo.
2. Tente trabalhar os músculos, principalmente os inferiores, no seu cotidiano, enquanto caminha ou faz tarefas domésticas.
Ah, alguns minutos de caminhada ajuda a desfazer o dano causado nas artérias das pernas por passar tanto tempo sentado.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
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