sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

OS TRÊS REIS MAGOS

-------- Seu Bolo de reis simples - pegue um Panetone e polvilhe açúcar de confeiteiro se nao tiver polvilhe açúcar cristal... 
-------- Coma uma fatia,  diga o nome dos 3 Reis (Gaspar, Melchior e Baltazar) Em seguida, mentalize: “Assim como trouxeram tanta luz para nosso mestre Jesus, que tragam boas energias para a casa, protegendo todos os meus familiares.... seus pedidos. Amém”
Não deixe de fazer até às 6h do dia 6 de janeiro a simpatia dos reis magos
--------- Simpatia dos Reis Magos 
Escreva em um papel e cole no batente superior da porta para o lado de dentro da sua casa os nomes dos três Reis Magos: (Gaspar, Melchior e Baltazar) um ao lado do outro. Em seguida, mentalize: “Assim como trouxeram tanta luz para nosso mestre Jesus, que tragam boas energias para a casa, protegendo todos os meus familiares... seus pedidos. Amém”
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Em país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial estava acontecendo.

Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.

Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém.

Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.

Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?

Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.

Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.

Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.

À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.

De manhã,  já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.

José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egito, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.

Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono.

Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.

As pessoas não gostavam de Herodes,  ficaram a odiá-lo ainda mais.

Maria e José chegaram bem ao Egito, onde viveram sem problemas.
Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.

Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar.


A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melquior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melquior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltasar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Como se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Assim, Melquior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltasar, mirra em reconhecimento da humanidade.

A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.
 

EPIFANIA- Pelos padres claretianos (bibliografia na base) 
Epifania, em grego, significa manifestação. Jesus se manifesta e revela aos reis magos, vindo do Oriente para vê-Lo e adorá-Lo, oferecendo-Lhe ouro, incenso e mirra. Jesus quer ser conhecido e amado por todos os habitantes da terra.

Ainda não se fechou o ciclo no Natal. Alcança novo ponto culminante na liturgia do dia 06 de janeiro. A festa desse dia ocupa, na Igreja Oriental, o lugar que o Natal ocupa entre nós. Trata-se da celebração de uma grande idéia: A Manifestação ou "Epifania do Senhor".

Para tanto, juntam-se três acontecimentos salvíficos: as homenagens dos Reis Magos do Oriente, o Batismo de Jesus no Jordão, as Bodas de Caná. Quer dizer, portanto, três manifestações iniciais de sua Glória.

Para epístola escolheu-se um dos trechos mais jubilosos do Livro de Isaías: 60, 1-6: "Levanta-te, Jerusalém, ilumina-te!" Deus farà brilhar a sua luz em Jerusalém, a tal ponto que os pagãos subirão para esta cidade. Em Jesus, apareceu, de Fato, a salvação de Deus para todos, em Jerusalém e na Palestina.

O Evangelho da missa narra o primeiro dos fatos salvíficos celebrados. É uma história que São Mateus conta no início de seu livro: a primeira manifestação de Jesus a não-judeus. Ela é a indicação sugestiva de que também o mundo extra-israelita está envolvido na vinda de Jesus. Por via de um sinal astronômico e de uma profecia judaica, alguns magos encontraram o Menino com sua Mãe, Maria, e prestam-lhe honra real. Desde os tempos das catacumbas, tem a arte cristã representado com predileção essa cena para, por meio dela, expressar a manifestação de Jesus ao mundo inteiro. O nome popular dessa festa é: "Dia dos Reis".

A história dos Reis Magos tem prolongamento na matança das crianças de Belém e na fuga para o Egito. A morte dos infantes inocentes, que derramaram seu sangue por Cristo, é celebrada dentro da oitava de Natal, no dia 28 de dezembro. Chama-se "Festa dos Inocentes". Quanto à fuga do Egito, ela quer significar que Jesus, ao voltar de lá, segue também os passos de seu povo, quando este outrora marchava do Egito para a terra prometida. Mateus chama a atenção sobre esse ponto: "... para que se cumprisse que o Senhor dissera pelo profeta: "Eu chamei meu filho do Egito" (Mt 2, 15). O povo israelita já se chama "filho de Deus", mas Jesus é "O" Filho de Deus por excelência. É nele que o povo voltará definitivamente da escravidão.

Acorramos mais uma vez ao presépio, em companhia dos reis magos, e ofereçamos também a Jesus, pelas mãos maternais de Maria Santíssima, o ouro do nosso amor, o incenso das nossas orações e a mirra das nossas mortificações e paciências.

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EPIFANIA - Pelo Pe. João Batista Lehmann (bibliografia na base)
A Festa que a Igreja celebra, tem o nome de Epifania, isto é, aparição do Senhor, por apresentar-nos três grandes mistérios, em que Jesus Cristo se manifestou ao mundo como Filho de Deus e Salvador do gênero humano. O primeiro destes mistérios é a adoração que os três Magos prestaram ao Menino, em Belém. O segundo é o Batismo de Jesus Cristo no Jordão, ocasião em que o Pai celeste fez a apresentação de seu Filho, dizendo: “Este é meu Filho mui amado, em quem pus minha complacência”. O terceiro, finalmente, é a transformação da água em vinho, milagre que Cristo fez, por ocasião das bodas de Caná, para manifestar aos discípulos sua missão messiânica.

Logo após seu nascimento no estábulo de Belém, Jesus Cristo quis manifestar-se aos judeus e aos pagãos. Aos pastores, que estavam nos campos vigiando os seus rebanhos, mandou celeste mensagem, por intermédio dos Anjos, que lhes anunciaram o grande acontecimento, dizendo: “Não temais; anuncio-vos uma boa nova, que há de ser para todo o povo motivo de grande alegria! Hoje na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é o Cristo, nosso Senhor”. (Lc. 2, 10). Aos pagãos do Oriente mandou a estrela maravilhosa, a anunciar-lhes o aparecimento daquela estrela profetizada por Balaam, nas palavras: “Uma estrela sai de Jacó, um cetro levanta-se de Israel, que esmagará os príncipes de Moab”. Os pagãos bem conheciam esta profecia, e ansiosos esperavam pelo aparecimento da estrela preconizada. Afinal a viram surgir. Sobressaindo entre as outras, pelo brilho e a posição extraordinários, chamou a atenção de três homens, conhecidos por Gaspar, Melquior e Baltazar ou, como a Bíblia os intitula, os três Magos do Oriente. Iluminados por luz divina, conheceram no aparecimento da estrela o sinal indubitável do cumprimento da palavra profética de Balaam, e sem demora trataram dos preparos da viagem, que os levassem à presença do rei dos Judeus recém-nascido. A estrela servia-lhes de guia. Seguindo-a sem desfalecimento, chegaram a Jerusalém. Pela primeira vez, ao chegarem à capital de Judá, o astro maravilhoso se lhes escondeu das vistas, e grande foi a tristeza e não menor o desapontamento do Magos. Na convicção, porém, de tratar-se de um fato por todos conhecidos e, julgando que não houvesse na cidade quem não soubesse dar-lhes as necessárias informações sobre o Rei dos Judeus recém-nascido, confiadamente entraram em Jerusalém e perguntaram: “Onde está o Rei dos Judeus, que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo”. (Mt. 2, 2). Se grande foi o desaponto por não mais ver a estrela, sua fiel companheira, maior foi a decepção que experimentaram, ao notarem o espanto que essa pergunta causou às pessoas a quem dirigiram.

A chegada de três príncipes estrangeiros à capital dos Judeus provocou grande alvoroço na cidade e na corte real. O rei Herodes perturbou-se sobremodo, não sabendo o que pensar da inesperada nova. No íntimo começou a recear pelo trono. Reuniu os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, para que lhe dissessem algo do lugar onde devia nascer o Cristo.

Os judeus conhecedores que eram das profecias, não duvidaram de que teria chegado o momento do Messias aparecer. Sabiam também o lugar onde, segundo o profeta Michéas, o Desejado das nações havia de nascer. A resposta dos sacerdotes não deixou nada a desejar, quanto à clareza, e era concisa nestes termos: Os sagrados livros dizem: Em Belém, terra de Judá, há de nascer o Cristo; pois está escrito pelo profeta: “Tu, Belém na terra de Judá, não és por certo a menor, entre as cidades principais da Judéia; pois é de ti que há de sair o chefe, que deve governar Israel, meu povo”. Tendo Herodes ouvido a resposta dos entendidos, mandou vir secretamente os magos, e indagou o tempo exato em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois, mandando-os a Belém, disse-lhes: “Ide, informai-vos do Menino com cuidado, e logo que encontrardes, vinde dizer-me a fim de que eu também o vá adorar”. Não era, porém, esta a sua intenção. Falso que era, fingiu grande devoção e interesse de conhecer o Messias, e figurar entre os primeiros adoradores, quando sua intenção verdadeira era apoderar-se da criança e matá-la. Os Magos, cheios de alegria, por ter obtido informações tão claras partiram. A estrela que tinham visto no Oriente, caminhava diante deles e quando chegou em cima do lugar onde estava o Menino, parou. Por inspiração divina sabiam, que se achavam na presença d’Aquele que, nascido na pobreza, era o Rei do Universo.

Entraram na casa, e aí acharam o Menino, com Maria, sua Mãe. Tomados de profundo respeito, prostraram-se por terra e adoraram ao menino, como Deus e Salvador do mundo. Em seguida abriram os tesouros e ofereceram ao divino Infante ouro, incenso e mirra.

Cumprindo-se a profecia do rei Davi, que diz: “Reis de Tharsis e das ilhas virão oferecer-lhe presentes; os reis da Arábia e de Sabá trarão oferendas”. (S. 71, 10). Sobre o tempo que os Magos permaneceram em Belém, os Santos Livros nada dizem. Nada sabemos o que entre eles e José e Maria se passou. É, porém, provável, que se tenham demorado na cidade de Davi e que José e Maria lhes tenham referido tudo que se passara nos últimos dias, antes de sua chegada do Oriente.

Tratando da volta, quiseram, como a Herodes tinham prometido, passar por Jerusalém. Um Anjo, porém, apareceu-lhes dando-lhes a ordem expressa, que tal não fizessem. Obedientes a este celeste aviso, voltaram por caminho diferente para sua terra.

É fora de dúvida que os Magos tenham comunicado aos súditos o aparecimento do Salvador e com eles se tenham convertido à religião, de que se confessaram fiéis discípulos até o fim da vida. Um autor antiqüíssimo, na explicação que faz do Evangelho de São Mateus, diz que o Apóstolo Tomé os batizou na Pérsia e com eles milhares de súditos. Uma tradição existe, segundo a qual as relíquias dos Magos foram transportadas para Constantinopla, e de lá passaram para Milão, de onde, no século 12, o Imperador Frederico Barboroxa as transladou para Colônia, em cuja majestosa Catedral são até hoje veneradas.

Reflexões:

Os três Magos são, com toda razão, chamados as primícias da nossa fé, e sua festa é digna de ser celebrada com a maior solenidade, em sinal de alegria, por Deus ter chamado também os pagãos, ao conhecimento da religião de seu filho Unigênito. “É um benefício imenso, que Deus me fez, ter-me chamado à existência num tempo e numa terra, onde reina a verdadeira religião”, diz Santo Agostinho. “Milhares e milhares de homens vejo, que não tem esta felicidade. Quantos milhões são ainda pagãos?” – Agradece de todo coração a Deus a graça de tua vocação cristã e procura tornar-se cada vez mais digno da mesma.
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Origem e História

O Bolo do Dia de Reis, como era chamado antigamente, leva frutas cristalizadas, uvas passas, nozes, amêndoas

FOLCLORE NO BRASIL

Na cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por grupos que visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos “Santos Reis” e ao nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a data consagrada aos Reis Magos. Trata-se de uma tradição originária de Portugal que ganhou força especialmente no século XIX e mantém-se viva em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro, dentre outros.
BOLO DIA DE REIS
INGREDIENTES:
200g de manteiga
200g de açúcar
200g de amêndoas em pó
4 ovos
75g de farinha de trigo
2 discos de massa folheada de 3ml de espessura
Fôrma de 22cm de diâmetro
2 ovos ligeiramente batidos para pincelar a massa

MODO DE PREPARO:

Bata em batedeira a manteiga com o açúcar e as amêndoas. Depois que a mistura clarear e crescer, junte aos poucos os quatro ovos, um de cada vez, sem parar de bater. Incorpore por último a farinha e bata mais um minuto, só para misturar. Reserve na geladeira.

Montagem:
Coloque um disco de massa folheada na fôrma e espalhe por cima o creme. Coloque uma e cubra com o segundo disco de massa folheada. Pincele com ovo batido. Asse em forno pré-aquecido a 200°C, durante aproximadamente 25 minutos. Deixe esfriar, desenforme e sirva.

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- Simpatia dos Reis Magos  para dia 6 de janeiro
Escreva com lápis, no batente superior da porta de entrada da sua casa, os nomes dos três Reis Magos: Baltazar, Melquior e Gaspar, um ao lado do outro. Em seguida, mentalize: “Assim como trouxeram tanta luz para nosso mestre Jesus, que tragam boas energias para a casa, protegendo todos os meus familiares. Amém”.

SIMPATIA DAS ROMÃS
1) No dia de Reis, coloque três caroços de romã dentro da carteira para ter dinheiro durante o Ano Novo.

2) No Dia de Reis, dia 6 de janeiro, pegar uma romã e retirar 9 sementes pedindo aos 3 Reis Magos, Baltasar, Belchior e Gaspar que nesse ano que se inicia você tenha muita saúde, amor, paz, dinheiro.

Depois pegue 3 das nove sementes e guarde num saquinho, papel, o que der. Essas sementes ficarão dentro da carteira para nunca faltar dinheiro.

As outras 3 você engole e as últimas três que sobraram você joga pra trás fazendo o pedido que desejar. É infalível. Você pode não ficar rico, mas na sua carteira vai ter sempre algum dinheiro.
SIMPATIA DAS MAÇÃS
Antes da meia-noite, sirva sobre uma toalha branca nova quatro pratos com maçãs ­ uma para você e uma para cada rei mago. Coma a sua.

No dia seguinte, dê uma nota (de qualquer valor) e uma das maçãs dos reis a uma criança e outra nota e as duas maçãs restantes a um mendigo.

Deposite uma terceira nota na caixa de esmolas de uma igreja e guarde uma outra até o final do ano e depois jogue-a fora. A partir de 6 de janeiro, Dia de Reis, acontecerão mudanças em sua vida.
 
 
 
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06 de janeiro- DIA DOS REIS MAGOS

6 de janeiro - Dia de Santos Reis - Epifania do Senhor

No dia 6 de janeiro a Igreja celebra o dia de Santos Reis, também conhecida como celebração da Epifania do Senhor. Nessa festa celebramos a visita dos Magos provenientes do Oriente, que viajaram muito para prestar homenagens e adorar o Menino Jesus recém-nascido. Ofereceram presentes cheios de significados ao menino Deus: ouro, incenso e mirra. Este fato é narrado pelo evangelista Mateus, no Capítulo 2, versículos 1-12. Trata-se de uma história impressionante, com vários símbolos importantes para a nossa vida.

Eram reis?

São Mateus chama-os apenas de “Magos”. Porém, esta palavra tinha vários significados. Designava a origem geográfica de pessoas da Pérsia. Por isso, deduzimos que os magos eram daquele país. Designava também pessoas da realeza. Por isso, acredita-se que eles eram reis. Por fim, “mago” significava também o que chamaríamos hoje de “cientistas”, pois eles conheciam profundamente a matemática, a medicina, a astronomia – tanto que detectaram o aparecimento de uma nova estrela – a química e outras ciências já conhecidas na época. Tudo isso concorda com a tradição científica dos persas.

Seguindo uma estrela

O aparecimento de uma nova estrela no céu mudou a vida daqueles homens. O conhecimento científico permitiu que eles descobrissem o novo astro. Daí se deduz que eles eram conhecedores dos mapas celestes e bons viajantes. Naquele tempo, os viajantes do deserto viajavam à noite e guiavam-se pela posição das estrelas. Por isso, eles detectaram o aparecimento da nova estrela. Porém, não apenas detectaram. Eles conheciam as profecias messiânicas e compreenderam que tal estrela anunciava o nascimento do Rei dos reis, o soberano das nações, o Salvador. Por isso se uniram para preparar e empreender viagem em busca do Rei Salvador.

Surpresa em Israel

Seguindo a estrela, aqueles sábios viajantes chegaram a Israel. Como procuravam por um rei, soberano das nações recém-nascido, dirigiram-se à capital Jerusalém, pensando que o menino Deus seria descendente do então rei de Israel. A chegada desses homens na capital foi motivo de alarde e espanto, segundo o relato de São Mateus, pois o povo não sabia do nascimento do Messias, embora desejasse ardentemente este acontecimento. Mateus diz que Jerusalém entrou em polvorosa com a chegada dos magos.

O encontro com Herodes

Tal foi a importância da visita dos magos a Jerusalém, que foram recebidos pelo rei Herodes. Este, provavelmente, recebeu-os como chefes de Estado, com todas as honras. Ao saber, porém, o real motivo da visita, Herodes sente-se ameaçado. O Rei Salvador recém-nascido poderia roubar seu trono, pensou. Por isso, fingindo interesse, procurou saber sobre as profecias ouvindo os escribas e enviou os magos a Belém. E disse a eles que, depois de encontrarem o menino, voltassem para indicar o local onde ele estava, para que também Herodes pudesse ir adora-lo. Herodes, na verdade, sanguinário que era, queria matar o menino. Herodes, com efeito, já tinha cometido vários assassinatos, inclusive de dois filhos seus, por causa de seu medo de perder o poder. Embora tenha construído grandes obras em Jerusalém, Herodes, que não era judeu, mas sim nabateu e odiado pelos judeus, era um homem doente pelo poder, capaz de qualquer coisa para se manter na realeza.

O encontro com o Menino Jesus

São Mateus diz que, tão logo os magos saíram de Jerusalém, avistaram novamente a estrela e encheram-se de alegria. Seguiram-na e ela os levou ao local onde Jesus estava. Chegando, depararam-se com a maior das surpresas: o Rei, soberano das nações, o Filho de Deus, nascera numa família pobre, simples. Não nasceu em berço de ouro, mas numa manjedoura! Sua mãe, uma jovem simples e seu pai, adotivo, um carpinteiro. Mesmo assim, os reis reconheceram naquele menino o soberano das nações, o Príncipe da Paz. E ofereceram presentes a ele.

Presentes com significados profundos

Os magos, reconhecendo naquele Menino o Rei dos reis, ofereceram-lhe presentes. Por causa do número desses presentes, deduz-se que os magos eram três. Eles ofereceram ouro, incenso e mirra. O ouro significa a realeza daquele menino. O incenso simboliza sua divindade e a mirra simboliza sua humanidade e o sofrimento através do qual ele salvaria a humanidade. Depois de entregar os presentes, os magos adoraram o Menino Deus.

A ciência se ajoelha diante de Deus

A adoração dos magos ao Menino Jesus tem um significado profundo. Sendo cientistas, eles representam a ciência que procura a Deus, encontra-o, reconhece-o e se ajoelha diante dele num gesto de humildade e adoração. Os magos nos ensinam que a ciência e o conhecimento nos levam ao reconhecimento de Deus. Num mundo onde alguns cientistas procuram negar a Deus, outros, em grande número, seguem o exemplo dos magos: reconhecem a Deus na criação e em tudo o que existe e o adoram como Deus, Pai e soberano do universo.

Fugindo de Herodes

Depois da visita, os magos foram avisados em sonhos para não voltarem a Herodes. Reconhecendo nisso uma mensagem divina, eles obedeceram e voltaram por outro caminho. Ao descobrir que tinha sido enganado, Herodes, furioso, manda matar todos os meninos com menos de dois anos, nascidos em Belém. Ele queria ter certeza de que o Messias, visto por ele como rival, fosse morto.

Fuga para o Egito

José foi avisado também em sonho e partiu para o Egito, fugindo com a Sagrada Família da ira de Herodes. Assim, os meninos de Belém com menos de dois anos deram suas vidas para que Jesus sobrevivesse. Eles passaram a ser conhecidos como Santo Inocentes, o que, de fato, são.
A Sagrada Família permaneceu no Egito até a morte de Herodes. Então, voltaram para Israel e foram viver em Nazaré, longe da capital Jerusalém.

Veneração

A tradição cristã conservou a veneração aos três os reis magos. Segundo a tradição, confirmada por São Beda, seus nomes eram Melquior, Gaspar e Baltazar. Até 474 os cristãos guardavam seus restos mortais em Constantinopla. Depois, foram levados para a grande catedral de Milão, Itália. Mais tarde, em 1164, foram trasladados para a bela cidade de Colônia, Alemanha. Lá, foi construída a esplendorosa Catedral dos Reis Magos, que guarda os restos mortais dos três reis santos até os dias de hoje.

Epifania

A palavra Epifania vem do grego e significa “manifestação”. Ela é usada neste dia porque, através dos magos, Jesus manifestou sua divindade a todo o mundo. Com efeito, a visita dos magos revela, além do que já foi dito, que o Filho de Deus veio para toda a humanidade. Os magos representam também todas as nações pelas quais Jesus nasceu, morreu e ressuscitou.

Oração aos reis magos

“Ó amabilíssimos Santos ReisBaltazar, Melquior e Gaspar! Fostes vós avisados pelos Anjos do Senhor sobre a vinda ao mundo de Jesus, o Salvador, e guiados até o presépio de Belém de Judá, pela Divina Estrela do Céu. Ó amáveis Santos Reis, fostes vós os primeiros a terem a ventura de adorar, amar e beijar a Jesus Menino, e oferecer-lhe a vossa devoção e fé, incenso, ouro e mirra. Queremos, em nossa fraqueza, imitar-vos, seguindo a Estrela da Verdade. E descobrindo a Menino Jesus, para adorá-lo. Não podemos oferecer-lhe ouro, incenso e mirra, como fizestes. Mas queremos oferecer-lhe o nosso coração contrito e cheio de fé católica. Queremos oferecer-lhe a nossa vida, buscando vivermos unidos à sua Igreja. Esperamos alcançar de vós a intercessão para receber de Deus a graça que tanto necessitamos.  (Em silêncio fazer o pedido). Esperamos, igualmente, alcançarmos a graça de sermos verdadeiros cristãos. Ó bondosos Santos Reis, ajudai-nos, amparai-nos, protegei-nos e iluminai-nos! Derramai vossas bênçãos sobre nossas humildes famílias,  colocando-nos debaixo de vossa proteção, da Virgem Maria, a Senhora da Glória, e São José. Nosso Senhor Jesus Cristo, o Menino do Presépio, seja sempre adorado e seguido por todos. Amém!”

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

PALITO DE CEBOLA

Palito de cebola

Muito bom, saboreie.

Palito de cebola

Ingredientes:


  • 1 cebola grande

  • Sal

  • 1 copo de óleo

  • 1 pimenta vermelha pequena (tirar a semente)

  • 100 g de margarina

  • 1 colher (sopa) de açúcar

  • 1 colher (25 g) de fermento fleischmann

  • 1 xícara de leite

  • Farinha até dar ponto.

Modo de Preparo:


  • Bater tudo no liquidificador, menos a farinha

  • Colocar na tigela e colocar a farinha até dar ponto

  • Amassar bem

  • Abrir com o rolo, cortar as tiras, torcer, colocar em assadeira sem untar

A HISTÓRIA DOS REIS MAGOS



Representação dos Três Reis Magos
Representação dos Três Reis Magos

Os Reis Magos foram homens que guiados por uma estrela conseguiram visitar Jesus logo após seu nascimento. Reconhecidos como Baltasar, rei da Arábia de cor negra; Melchior, rei da Pérsia de cor clara e Gaspar, rei da Índia de cor amarela, representam os povos de toda cor e nação.
Traziam consigo presentes a Jesus que tinham um significado especial:
O ouro representava nobreza e era presente oferecido apenas para reis;
O incenso representava a fé e era presente oferecido apenas para sacerdotes;
A mirra representava perfume suave e sacrifício e era presente oferecido a profetas.
Na simbologia, os reis magos também representavam os ricos e poderosos que, apesar de suas posses e conquistas, curvaram-se a Jesus, homem humilde que nasceu de um ventre virgem em uma estrebaria rodeada de animais mostrando que todos nós nascemos para servir o próximo, independente de etnia e classe social.
No século XIX, os reis magos se tornaram distribuidores de presentes às crianças.
Por Gabriela Cabral
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

RABANADA DE FORNO


:

1 pão de rabanada ou 5 pães franceses
500 ml de leite
1 lata de leite condensado
2 ovos batidos
açúcar com canela misturados a gosto


MODO DE PREPARO:

1. Com uma faca de serra, retire a casca de 1 pão de rabanada (ou 5 pães franceses) deixando casca apenas na parte de baixo de cada pão. Depois corte cada pão em fatias com +/- 1 cm de espessura. Reserve.
2. Em uma tigela, coloque 500 ml de leite, 1 lata de leite condensado e 2 ovos batidos e misture bem. Mergulhe as fatias de pão nesta mistura, molhando bem mas mantendo as fatias firmes.
3. Arrume as fatias de pão molhadas em uma assadeira untada com bastante manteiga e levemente polvilhada com açúcar e canela misturados a gosto. Leve ao forno médio pré-aquecido a 180 °C por 30 minutos. Vire as rabanadas e volte novamente ao forno por 10 minutos.
4. Retire do forno e passe as rabanadas no açúcar com canela misturados a gosto. Sirva em seguida.

OBSERVAÇÃO:
Se desejar, após molhar o pão na mistura de leite e ovos, passe rapidamente pela mistura de açúcar com canela e leve para assar numa assadeira untada.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

HISTÓRIA DE SANTA LUZIA



Santa Luzia nasceu no ano de 280, na cidade litorânea de Siracusa, Itália. Seus pais eram nobres e cristãos. O pai, Lucio, faleceu quando Luzia era muito pequena. Sua mãe, Eutíquia, a educou. E, como cristã, sua mãe lhe passou a fé, o conhecimento de Jesus Cristo, ao amor ao próximo e a Deus.

Milagre de Santa Luzia

A mãe de Luzia era muito doente e sofria de uma forte hemorragia. Eutíquia procurou vários médicos. Nenhum, porém, conseguiu curá-la. Luzia, então, teve a idéia de levar sua mãe a Catania, cidade onde está o túmulo de Santa Agata. O dia da festa da Santa estava próximo e Luzia sentia que se sua mãe colocasse a mão no tumulo de Santa Agata, ficaria curada.

Muito fraca e doente, mas vendo a convicção da filha, a mãe aceitou. As duas, então, partiram para a cidade da Santa. No dia da festa, 5 de fevereiro de 301, após ler o evangelho, mais precisamente o milagre da mulher que tinha hemorragia há 12 anos e fora curada por Jesus quando tocou em seu manto Luzia, emocionada, propôs a sua mãe tocar no tumulo de Santa Ágata e ela concordou.

Quando sua mãe foi para o tumulo, Santa Ágata apareceu para Luzia e lhe disse:

Luzia minha irmã, porque pedes a mim o que você mesma pode conseguir para sua mãe? Tua mãe já foi curada pela tua fé. E assim como a cidade de Catanha foi beatificada por mim, assim também por seu meio, será salva a cidade de Siracusa. EntãoLuzia disse à mãe: Pela intercessão de S. Ágata, Jesus te curou. Nesse momento sua mãe sentiu que as forças lhe voltavam ao corpo e ficou curada.

Vida de Santa Luzia

A jovem Luzia, tocada pela graça de Deus disse que queria consagrar sua vida a Deus e fazer voto de castidade e fidelidade a Jesus. Além disso, ela iria entregar seu dote de casamento (uma pequena fortuna) e seus bens para os pobres. Sua mãe concordou.

Aconteceu, porém, que Luzia tinha um pretendente para casamento. E este não se conformou com a decisão de sua amada e a denunciou ao Governador Pascásio, acusando-a de ser cristã. O imperador Diocleciano tinha emitido um decreto autorizando punição exemplar para os cristãos. 

Santa Luzia foi julgada e condenada, e como dava total importância a virgindade e ao amor a Jesus Cristo, o governador mandou que a levassem a um prostíbulo, Santa Luzia rezou: quem vive casta e santamente, é templo do Espírito Santo, sem a minha vontade, a virtude nada sofrerá. Assim, nem dez homens juntos não conseguiram levantar Santa Luzia do chão.



UTILIZE BORRA DE CAFÉ NA SUA HORTA

Utilize Borra de café na sua horta







A borra de café é uma excelente fonte de nitrogénio  e pode ser utilizada diretamente em volta das plantas, principalmente vegetais de crescimento rápido. Também se pode misturar na terra dos canteiros ou dos vasos novos. Para conseguirmos um líquido fertilizante, basta diluir umas 100-150 gramas de borra em dez litros de água. Em alternativa, pode-se compostar, o que vai adicionar nitrogénio à pilha.
Como se não bastasse, certas pragas não gostam de café (cafeína para ser exato), entre elas os caracóis e lesmas. Uma solução muito concentrada de cafeína — 1 a 2%, mata 60% ou 95% dos caracóis e lesmas respectivamente (um café expresso tem cerca de 0,1% de cafeína). A borra não mata, mas actua como repelente.
A borra de café é bastante ácida, dependendo do seu tipo de solo, pode ter que contrariar esta questão, por exemplo com cinza, folhas ou serragem.
Por fim, não encontrei estudos científicos que confirmem todas estas técnicas, mas já arranjei um café que me irá fornecer a borra (que habitualmente vai para o lixo) para experimentar.