sábado, 18 de setembro de 2010

Não deixem que tirem a sua energia

Livre-se daqueles que despejam negativismos em você. Todos sabemos da preferência da mídia em priorizar os fatos dramáticos, repetindo detalhes desnecessários. Já reclamei algumas vezes desse sensacionalismo, mas hoje quero falar do outro lado dos jornalistas.
Quero falar dos comunicadores que têm como objetivo distribuir conhecimento, entrevistando especialistas credenciados, que abrem nosso entendimento e nos ajudam a ter uma vida melhor.
Pode-se aprender muito lendo uma revista como esta. Mas é necessário experimentar o que ela ensina para saber se funciona. E o leitor só põe em prática o que lê quando acredita. Quantas coisas você deixou de aproveitar simplesmente por não experimentar?
Tenho falado aqui sobre o sexto sentido e relatado minhas experiências no trato com as energias que nos rodeiam e as leis cósmicas que regem a vida. Quando a sensibilidade abre, fica difícil manter o próprio equilíbrio.
Muitos procuram "fechar o corpo" utilizando-se de rituais e magias. Mas o que funciona mesmo é o controle dos pensamentos habituais que são frutos de nossas crenças. Eles nos sintonizam com as energias em volta de nós.
Além de jogar fora as falsas crenças nas quais acreditamos e sermos verdadeiros em nossas atitudes, é preciso ter um cuidado especial: proteger-nos dos vampiros energéticos, que querem sugar nossa energia.
São aquelas pessoas com as quais convivemos no dia a dia, sempre carentes, queixosas, infelizes, reclamando de tudo, olhando a vida de forma negativa. Elas desfiam as tragédias e colecionam problemas sem solução. Ao despejar sobre você todo esse negativismo, sentem-se aliviadas. Claro: ao fazerem isso, dividem com você o peso que carregavam - e sugam suas energias vitais. Resultado: enquanto elas se vão aliviadas, você fica um lixo.
Foi-nos ensinado que os outros estão em primeiro lugar e que todos nós precisamos ajudar o próximo. Esse princípio é realmente lindo, mas, na prática, pode nos prejudicar, porque parte de uma premissa equivocada.
Diante das leis da vida, a primeira responsabilidade que temos é cuidar do nosso equilíbrio (físico, mental e espiritual).
Afinal, estamos no mundo para evoluir - e todas as forças que nos rodeiam atuam nesse sentido. Quando nos omitimos, agimos contra a natureza, destruímos nossa vitalidade, o que acaba criando um campo energético favorável às doenças e às situações de fracasso.
A segunda responsabilidade é ser útil, contribuir para a evolução da sociedade e das pessoas. Mas só conseguimos bons resultados nesse assunto quando estamos bem. E, para isso, necessitamos preservar nosso equilíbrio.
No nível emocional e espiritual que estamos, não é fácil chegar a essa conquista, uma vez que cultivamos pontos fracos que facilitam a sintonia com o mal. No entanto, sempre será melhor insistir no bem - ainda que com eventuais recaídas - do que estar sempre se sentindo mal.
A ligação com os espíritos de luz, a prece, o esforço para manter pensamentos otimistas - esse é o caminho. Quando alguém com energia ruim se aproximar de você querendo desabafar (e despejar um monte de queixas), em vez de encorajá-la e bancar o bom ouvinte, procure inverter o tom da conversa. Conte algo otimista, elogie uma qualidade dela.
Se essa pessoa for da família, mesmo antes de ela começar a falar, ignore a cara triste e faça um elogio, conte uma piada, tente algo positivo. Assim, estará dando a ela a chance de melhorar e conservar o próprio equilíbrio.
Lembre-se: para dar é preciso ter. Para ter é preciso conquistar. E só conquista quem conhece o caminho e sabe como fazer para ter. Não se omita. Experimente!
ZIBIA GASPARETO

ADOÇANTE faz comer mais

Doces ou bebidas com adoçantes não dão a mesma sensação de prazer
dos produtos feitos com açúcar. "Não conseguimos enganar o nosso cérebro",
diz o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, da Sociedade Brasileira de
Nutrologia.
Em estudo publicado na revista "Neurolmage", pesquisadores holandeses
avaliaram a resposta do cérebro de dez pessoas antes, e depois de tomarem
suco de laranja com açúcar ou adoçante. O resultado é que, tanto a sensação
de prazer quanto a vontade de comer doces foram diferentes nos dois casos.
"Só a glicose causa liberação de neurotransmissores que dão a sensação
de bem-estar, como a serotonina", afirma Cristiane Ruiz Durante,
nutricionista do projeto de atendimento ao obeso do Hospital das Clínicas
de São Paulo. Apesar de o poder adoçante dos produtos artificiais ser maior
do que o açúcar, a mensagem de que estamos ingerindo algo doce não chega até
o cérebro.
Segundo Werutsky, as papilas gustativas são sensíveis às fórmulas.
Mas muitas delas não são metabolizadas pelo organismo:são eliminadas sem
serem digeridas. A exceção é a frutose, derivada de frutas ou mel.